sábado, 31 de março de 2012

Cicatrizes

Depois de um longo e tumultuado período em minha vida, em que aconteceu de tudo um pouco, desde realização de um sonho até o falecimento do meu pai, resolvi voltar a atividade blogueira. Pretendo fazer ao menos uma postagem por semana, mas se não conseguir me perdoem... 
Tenho muita coisa para falar deste período de ausência o que me dará matéria pra um longo período, mas hoje quero aproveitar que estamos adentrando aquela que é retratada no calendário ocidental, ou calendário "cristão" como a última semana de Cristo na terra, para tratar sobre o tema cicatrizes.

Acho que todo mundo já se feriu alguma vez a ponto de ter marcas físicas que perpassam o tempo...
Eu tenho em meu braço direito uma marca pouco aparente de uma queda de bicicleta que tive na infância. Lembro-me perfeitamente do dia: Como lá em casa éramos muitos para uma bicicleta, cada um tinha sua vez de ir até a esquina, e o melhor lugar de fazer a curva era no (se não me engano) portão verde, e lá fui eu, toda feliz na minha vez. Eu havia aprendido andar na magrela a pouco tempo, então pode-se imaginar o que aconteceu... é, eu não acertei fazer a curva e a bicicleta foi com tudo na parede. Caí e ralei o braço próximo ao cotovelo... Voltei pra casa chorando, empurrando a bicicleta e preocupada se não havia quebrado alguma coisa (na bicicleta), lembro que meu pai disse: "Que bicicleta menina, tá doida!" então entramos em casa  e minha mãe olhou e cuidou do ferimento. Quando uma ferida é profunda ao ponto de deixar uma cicatriz, provavelmente ela causou muita dor e não só na hora, mas durante o processo de tratamento e de cura e com meu braço não foi diferente, doía muito. Essa não foi a única queda que tive, mas lembro-me perfeitamente dela, justamente porque tem em meu braço a cicatriz que marcou aquele dia... não dói mais, não me incomoda pensar naquela bicicleta "que me derrubou", mas esqueço daquele dia que hoje é só uma marca para me lembrar da história.
Mas nós seres humanos não nos ferimos apenas fisicamente, há feridas internas, que parecem triturar o coração, apertar o peito de tal forma que a dor é indescritível e para esse tipo de ferida não exite antisséptico melhor que Deus... não, não é o tempo o curador dessas feridas na verdade essas feridas só Deus pode curar.

Mas o foco da postagem não são minhas feridas ou minhas marcas e sim uma ferida e uma marca que foi sofrida por alguém que me amou tanto a ponte de permitir ter mãos e pés transpassados.
Quem não conhece alguém que não aceita ser medicados por meio de injeção, porque não suporta a dor da agulha? Jesus teve os pés e mãos transpassados por pregos enormes, que nem mesmo se assemelham aos que conhecemos hoje. Jesus o Rei e dono absoluto de tudo o que se conhece, se permitiu morrer desta forma, só para dar a você e a mim o direito de nos achegarmos a Ele. Você consegue imaginar a dor que Ele sofreu, consegue pensar que Ele passou por uma sequencia de torturas antes do ápice do sofrimento que foi a crucificação? DOR, DOR, será que posso comparar uma ferida aberta no meu peito, com a dor que Ele sentiu por me amar? Hoje, Cristo carrega a cicatriz deixada por este amor. Ele não está mais naquela cruz. Ele não está mais no sepulcro onde o deixaram. Ele ressurgiu, e um dia mostrará para você e para mim a cicatriz da dor que Ele sofreu para que eu pudesse ser livre!!

Uma música que aprendia  cerca de 10 anos na Igreja Batisa Sião de Jequié-BA, é a poesia que deixo para reflexão do tema: "Cicatrizes que provam que Ele precisou sofrer pra que eu pudesse ser livre"!

CICATRIZES


Fechando eu os olhos, posso ver Jesus na cruz
Seu sofrimento é demais, que é até difícil imaginar
Que alguém consiga aguentar sofrer assim.


Pregos nas mãos, pregos nos pés
Jesus está sofrendo
E sabendo eu que tudo isso é por mim
Eu não me controlo, quando penso nisso eu choro.


Ainda estou ali parado, olho para suas mãos e lembro:
Mãos que um dia Ele estendeu pra curar,
Mãos que um dia Ele estedeu pra salvar,
Mãos que um dia Ele estendeu pra abençoar,
Mãos que um dia Ele estendeu pra dar vida outra vez.
Agora são mãos feridas, furadas, marcadas
Cicatrizes que provam que Ele precisou sofrer pra que eu pudesse ser livre!


domingo, 4 de março de 2012

O CLAMOR DA MEIA NOITE

Vivemos os segundos que antecedem a volta do Senhor, e muitos ficam achando que são os únicos que serão salvos, que sua religião é a "religião escolhida" e não se lembram que não é uma religião, é um "povo dentro das religiões", um povo no mundo que reconhece a voz do seu pastor! É o remanescente de Israel que será salvo!


Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor. 
João 10.16


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...