quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poesia By Ana Mãe - 23/01/2002 - 2:55h

Neurose

Como crer?
Se o que vejo não sei se é o que estou vendo?
A voz que ouço é de quem penso estar ouvindo?
Que engano! Que desespero!
O médico é o coletor de lixo?
O advogado é o pipoqueiro?
A aeromoça é João ou Maria?
Você é o que diz ser ou quer ser o que diz ser?
O pastor é ovelha ou a ovelha é pastor?
O urso é caçado ou é caçador?
O mendigo é mendigo ou é milionário?
O pedinte é pedinte ou é empresário?
O policial é bandido, ou o bandido é policial?


Valha-me Nosso Senhor!
Nesse mundo de enganos,
Quem sou eu, onde estou?
De onde vim, pra onde vou?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Raiz Coral - Dê o Seu Melhor - QST 15/12/2010


O segredo do sucesso está justamente em dar o mehor de si, e quando este melhor honra ao Único nome digno de honra e glória, não há alternativa se não a vitória...

Parabéns Sergio Saas, parabéns Raiz Coral!
Que o nome de Deus continue sendo louvado através das suas vozes!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Deixe a Raiva Secar...

Para encerrar minhas atividades em Capucity, aqui vai a nova que recebi por e-mail.
Muitas vezes temos atitudes impensadas, ou até pensadas de mais, pois no momento de raiva ou falamos o que vem à cabeça ou planejamos coisas horríveis para dizer.
Se você já se arrependeu alguma vez de ter falado algo que se aguardasse só mais um tikinho não teria dito, essa mensagem é para você!!

Deixe a raiva secar!


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro.
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha.
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
 
DaCuca diz:
A palavra de Deus nos diz em Efésios 4:26 "Irai-vos, mas não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira."
O grande erro do ser humano não está na ira e sim  na falta de domínio proprio, o que faz com que se perca o controle e tome atitudes precipitadas.
Com raiva não enxergamos as coisas direito, simplesmente porque não deixamos que as coisas se mostrem como são. Provérbios 30:33 diz que "...espremer da ira produz contenda." e existem diversos provérbios sobre as consequencias da ira, como:
Provérbios 29:8: '8 Os escarnecedores abrasam a cidade; mas os sábios desviam a ira."
Provérbios 29.11: "O tolo derrama toda a sua ira; mas o sábio a reprime e aplaca."
Provérbios 29:32: "O homem iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões."
Então, não faça como o iracundo, mas como o sábio que desvia a ira, assim podemos evitar injustíças e com certeza sermos mais respeitados.
Antes de qualquer atitude, lembre-se sempre:
Deixe a raiva secar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ANTES DE SER MÃE....

Vasculhando a Internet encontrei no perfil de uma amiga a tradução de uma poesia que fala tanto de mim que parece até que eu mesma escrevi....
Vou postar a poesia aqui, mas vou acrescentar mais umas coisinhas no final...
Espero que gostem:

Tradução de "Before I was Mother"
By Patricia Vaughan

Antes de ser mãe...
Eu fazia e comia refeições quentes.
Eu usava roupas sem manchas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe...
Eu dormia tão tarde quanto quisesse e não me preocupava com que horas ia para a cama.
Eu escovava meus cabelos e tomava banho sem pressa.

Antes de ser mãe...
Minha casa estava limpa todos os dias.
Eu nunca tropeçava em brinquedos ou pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe...
Eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas.

Antes de ser mãe...
Ninguém nunca tinha vomitado ou cuspido em mim.
Eu nunca tinha sido mordida nem beliscada por dedos minúsculos.
Ninguém nunca tinha me molhado.

Antes de ser mãe...
Eu tinha controle da minha mente,
dos meus pensamentos,
do meu corpo e do meu tempo.
Eu dormia a noite toda!!!

Antes de ser mãe...
Eu nunca tinha segurado uma criança chorando para que pudessem fazer exames ou aplicar vacinas.
Eu nunca havia experimentado a maravilhosa sensação de amamentar e saciar um bebê faminto.
Eu nunca tinha olhado em olhos marejados e chorando.
Eu nunca tinha ficado tão gloriosamente feliz por causa de um simples sorriso.
Eu nunca tinha sentado tarde da noite só para admirar um bebê dormindo.
Eu nunca tinha segurado um bebê dormindo só porque eu não queria deixá-lo.
Eu nunca havia sentido meu coração se quebrar em um milhão de pedaços porque eu não pude parar uma dor.
Eu nunca imaginaria que algo tão pequeno pudesse afetar tanto minha vida.
Eu nunca soube que eu amaria ser mãe.

Antes de ser mãe...
Eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu corpo.
Eu não conhecia a força do amor entre uma mãe e um filho.

Antes de ser mãe...
Eu não conhecia o calor, a alegria,
o amor, a preocupação,
a plenitude ou a satisfação de ser mãe.
Eu não sabia que era capaz de sentir tudo isso com tanta intensidade...

Agora eu:
Antes de ser mãe...
Eu nunca tinha parado para observar a cor e textura de um cocô,
Nunca tinha engulhado limpando bumbum.

Antes de ser mãe...
Eu podia fazer trabalhos em grupo da faculdade em qualquer horário.
Não me importava com trovões e relâmpagos e
O noticiário sangrento do jornal não me afetava.
Eu não tinha medo de viver neste mundo doido.


Antes de ser mãe...
Eu não conhecia "reparil", vivia bem sem arnica
e não tinha termômetro em casa.


Antes de ser mãe...
Eu entendia português, inglês e espanhol
hoje conheço uma língua própria dos bebês.

Mas principalmente, antes de ser mãe...
Eu não amava tanto meu esposo 
e não entendia quão perfeito é o amor de Deus por mim.

Eis aí a responsável por isso:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Calem a boca, Nordestinos!

Por José Barbosa Junior 
 
A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há  de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
 
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
 
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
 
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
 
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
 
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
 
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
 
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
 
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
 
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
 
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
 
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…
 
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
 
Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
 
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
 
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
 
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
 
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
 
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
 
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!


Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
 
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
 
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
 
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Em ritmo Roberto Carlos

Eu tenho tanto pra escrever,
Só que o tempo, não quer deixar,
Como posso desse blog cuidar?

Mas não esqueça nenhum segundo
Que qualquer dia eu passo aqui
E escrevo alguma coisa para vc ler!

E escrevo alguma coisa para vc ler!

domingo, 17 de outubro de 2010

Pedro Bial fala sobre Dilma x Serra

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964,quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. 

Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para oChile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários.

Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena. Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram  prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.

Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informam vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010.

Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

@ProfeGirafales

Ninguém é tão feio como em seu RG, tão belo como em seu ORKUT, tão gente fina como em seu TWITTER, nem tão bom como em seu CURRICULUM VITAE.
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